A rósacea é um distúrbio inflamatório crônico bastante comum e frequentemente caracterizado por eritema (vermelhidão) facial central, por vasos sanguíneos visíveis e, muitas vezes, por pápulas pústulas hipertrofia das glândulas sebáceas e fibrose. Além disso, alterações fimatosas (nariz bulboso) também podem estar presentes, estimando-se que em até três quartos dos pacientes haja um envolvimento dos olhos (rosácea ocular). Nesse caso, são frequentes sintomas como ardor, vermelhidão, fotofobia, bem como lacrimejamento e visão borrada.
Alguns fatores são citados como “gatilhos”, responsáveis pelo início ou pelo agravamento da rosácea. São estes: radiação ultravioleta, calor (ou frio nocivo), alimentos picantes, álcool, estresse e presença de bactérias na face ou no intestino. Além disso, várias evidências corroboram a importância de um componente genético no desenvolvimento da rosácea.
Figura: Rosácea na face.
Os mecanismos de ação da luz sobre a rosácea parecem estar diretamente relacionados a sua capacidade de atenuar a inflamação e marcadores envolvidos na patogênese. Portanto, LEDs com comprimentos de onda específicos tem a capacidade de aliviar os sintomas da rosácea.
Além disso, alguns ativos tópicos calmantes e anti-inflamatórios podem ser associados ao tratamento.