Tratamentos

Estrias de Pele

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As estrias de pele são afecções estéticas corporais de altíssima incidência. Pesquisas mostram que 70% dos adolescentes e 90% das gestantes apresentam algum tipo, sendo elas caracterizadas por placas lineares e atróficas associadas principalmente devido ao estiramento contínuo e progressivo da pele. As estrias seguem frequentes lógicas de apresentação clínica:

  • Simetria;
  • Bilateralidade;
  • Inicialmente eritematosas e, posteriormente, esbranquiçadas;
  • Maior incidência na região dos braços, quadril, abdômen e região lombossacra.

estrias

Figura: Estrias cutâneas na região do quadril (A); Ilustração da pele normal (B), pele com estrias, com suas fibras elásticas rompidas e um afinamento da epiderme (C).

TRATAMENTO PARA ESTRIAS

Peeling:

A palavra peeling vem do em inglês to peel, que significa descamar. Na área da estética, é compreendido como uma técnica que visa produzir, dentre tantos efeitos, a renovação celular da epiderme.

Atualmente, os principais peelings utilizados podem ser enquadrados em duas categorias: químico e físico.

Físico: O procedimento de microdermoabrasão caracteriza-se como a aplicação direta sobre a pele de um equipamento mecânico gerador simultâneo de pressão negativa e positiva. O objetivo é provocar erosão nas camadas da epiderme.

Químico: Também descrito na literatura como resurfacing químico, quimioesfoliação ou quimiocirurgia, caracteriza-se pela aplicação de um ou mais agentes que sensibilizam a pele, produzindo, dentre vários efeitos, uma destruição controlada da epiderme e sua reepitelização.

Microagulhamento:

Utiliza-se um dispositivo com número variável de microagulhas de diferentes comprimentos (0,25 mm a 2,5 mm) que irão variar de acordo com o modelo e necessidade do paciente. O objetivo do microagulhamento é induzir uma lesão controlada através de microtraumatismos na pele que, quase imediatamente, ocorre a liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela ativação de fatores de crescimento dos queratinócitos e dos fibroblastos.

Radiofrequência:

É um aparelho emissor de onda eletromagnética capaz de gerar calor por conversão. Estudos mostram que o aumento de temperatura causado pela radiofrequência tem a capacidade de gerar uma cascata de eventos inflamatórios no tecido-alvo, dentre os quais se pode destacar o aumento da vascularização do fluxo sanguíneo e a formação de edema, assim tendo, por consequência, o estímulo de formação de fibroblastos e a produção de colágeno. Dessa forma, a radiofrequência  torna-se um excelente recurso para o tratamento de estrias cutâneas.

Carboxiterapia:

É um aparelho que faz uso de gás carbônico (Dióxido de Carbono ou CO2), substância gasosa, inodora e incolor, que perfura o tegumento com o auxílio de uma fina agulha estéril. A ação mecânica ocorrida na carboxiterapia, provocada pelo “trauma” da agulha e pela introdução do gás, ocasiona a produção de um processo inflamatório e a migração de fibroblastos para a região da agressão. Sua posterior proliferação estimula a síntese de colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo, como a fibronectina, glicoproteína encontrada no sangue e associada a vários processos biológicos como adesão e diferenciação celular e reparação de tecidos, fundamentais para o tratamento de estrias e flacidez.

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